Aconselhamento e ligação aos cuidados de saúde

Ligação aos serviços de saúde

A ligação aos cuidados de saúde garante que os utentes recém diagnosticados receberem o tratamento o mais cedo possível. O momento de diagnóstico é importante, pois poderá ser difícil para uma pessoa recém diagnosticada com a infeção pelo VIH envolver-se nos serviços de tratamento se a ligação não for feita de forma correta e com apoio.

A ligação aos cuidados de saúde é um dos componentes mais importantes do trabalho de um serviço de ARVBC e estes são avaliados sobre o seu desempenho neste ponto. O seu papel na redução do limiar de rastreio para as populações chave deve ser acompanhado pela ligação daqueles com resultados reativos ou com diagnósticos positivos para a infeção pelo VIH aos serviços de saúde nesta área. Os serviços de ARVBC que conseguiram obter dados reportam uma taxa de ligação aos cuidados de saúde na ordem dos 90 a 100%. É importante procurar formas de documentar esta parte do percurso do utente.

Qualquer utente poderá ser encaminhado para outros serviços relacionados com outras necessidades de saúde ou sociais, independentemente do resultado do rastreio.

Item O seu serviço de ARVBC tem isto em prática? Existe um padrão, diretriz, plano, política, procedimento, contrato ou acordo documentado? Está adaptado às condições e necessidades locais? Está a funcionar como pretendido? Ação
Acompanhamento e referenciação
Descrição

Descrição

O acompanhamento inclui qualquer contato que o serviço de ARVBC tenha com o utente após o processo de acompanhamento e rastreio. A referenciação é a marcação de qualquer tipo de consultas ou exames noutro serviço para o utente. Isso pode ir da disponibilização de informação sobre serviços, à marcação de consultas ou mesmo
a acompanhá-lo às mesmas.

 

Orientação

Orientação

O serviço de ARVBC deve seguir os seguintes passos para fazer corretamente uma referenciação:

  • Ter em atenção, reconhecer e identificar as necessidades dos utentes (durante o aconselhamento, por exemplo);
  • Discutir as necessidades e opções de referenciação com o utente;
  • Conhecer os serviços relevantes, selecionar os mais adequados e recomendá-los ao utente;
  • Ligar o utente ao(s) serviço(s) de referenciação.

Entre as principais fontes de referênciação que um serviço de ARVBC requer, incluem-se:

  • Teste de confirmação e/ou serviços laboratoriais (se não forem feitos no serviço de ARVBC);
  • Serviço de infeciologia;
  • Centro especializado no tratamento de IST;
  • Centro especializado no tratamento de hepatites;
  • Serviço de medicina geral e familiar (médico de família);
  • Serviços de saúde mental;
  • Serviços na área das drogas e alcool;
  • Serviços sociais;
  • Serviços legais.

A referenciação é mais do que ter informação disponível sobre onde o utente se pode dirigir para aceder a mais serviços. É mais provável que a referenciação sejam bem sucedida se o serviço para o qual se referencia a pessoa conhecer o serviço de ARVBC e que este trata da referenciação de utentes.

Será ainda melhor se os funcionários que tratam da referenciação no serviço de ARVBC conhecerem pessoalmente os funcionários dos serviços para os quais referenciam, conseguirem marcar consultas para os utentes e/ou acompanhá-los à primeira consulta.

Encontre as principais conclusões e recomendações sobre Ligação aos cuidados no EURO HIV EDAT WP 6 Practical Guide FINAL.

 

Adaptação

Adaptação

Os mecanismos de referenciação devem ser adaptados ao modo de trabalho do serviço de ARVBC, às necessidades dos utentes, à disponibilidade de serviços adequados de referenciação e à capacidade do utente em aceder aos mesmos.

Por exemplo, um serviço de ARVBC que faça rastreios rápidos à infeção pelo VIH num bar gay com um reduzido aconselhamento, poderá referenciar o utente para outros serviços dando-lhe cartões de visita ou brochuras com a informação de referenciação, ou marcando uma consulta na sede do serviço de ARVBC para uma avaliação mais adequada das necessidades do utente e para tratar do processo de referenciação.

Um serviço de rastreio mais abrangente na sede do serviço de ARVBC e que inclua conversações pré e pós rastreio poderá conseguir fazer marcações de consultas na hora – por exemplo, colaborando com serviços na área da saúde mental ou drogas e álcool. Se o serviço de ARVBC tiver uma componente de trabalho de pares, um voluntário treinado poderá até conseguir acompanhar o utente à consulta caso este necessite de apoio.

 

Melhoria de qualidade

Melhoria de qualidade

A reflexão sobre as fontes de referenciação e mecanismos usados pelo serviço de ARVBC poderá ser parte de um processo estruturado de melhoria de qualidade – por exemplo, numa reunião anual ou bianual de equipa sobre este tema. Será melhor se existir participação dos funcionários envolvidos no processo (voluntários/funcionários remunerados, formadores, coordenadores) e se existir feedback dos utentes e dos parceiros de referenciação para contribuirem para o processo. Este tipo de debate reflexivo também pode ser usado para adaptar as fontes e mecanismos de referenciação às mudanças na população chave e das suas necessidades, bem como alterações nos serviços para os quais se referencia.

O método “Enquiries and Concerns Register” no PQD (Participatory Quality Development, instruções detalhadas em: www.quality-action.eu) pode ser usado para recolher e analisae informação sobre as necessidades de referenciação dos utentes.

A qualidade geral do serviço, a partir da perspetiva do utente, depende não só da qualidade do serviço de ARVBC e do seu mecanismo de referenciação, mas também da qualidade dos serviços para os quais este é referenciado. Esta questão só pode ser abordada no âmbito de um processo geral de planeamento ou melhoria da qualidade, com a participação de todos os prestadores de serviço que dêem resposta a uma população chave em particular e às suas necessidades.

A Shift (disponível em www.quality-action.eu) é uma ferramenta abrangente que permite avaliar e melhorar a resposta geral à infeção pelo VIH numa dada região ou país. A abordagem usada pelo projeto W3, em Melbourne, na Austrália (disponível em www.w3project.org.au) disponibiliza outra opção de melhoria da qualidade em contextos em que programas individuais (sobretudo os baseados em trabalho de pares) interagem com outros prestadores de serviços num ambiente dinâmico e de constante mudança.

 

Plano de Ação

Plano de Ação

Este Plano de Ação irá permitir-lhe trabalhar diretamente os itens que identificou como sendo prioritários (campos a amarelo e/ou vermelho na checklist). Indique atividades tão específicas quanto possível. Poderá fazer download da versão final de cada Plano de Ação num documento em formato xlsx e imprimi-lo posteriormente. O Plano de Ação servirá de base para o futuro planeamento, implementação e avaliação.

O Plano de Ação apresenta uma sequência de passos a seguir, ou de atividades que devem ser desenvolvidas para que uma estratégia tenha sucesso. O Plano de Ação tem quatro elementos principais: (1) o que será feito (tarefas específicas), (2) por quem (responsabilidade), (3) até quando (prazos) e (4) como será monitorizada a implementação da tarefa.


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Ligação aos serviços de saúde
Descrição

Descrição

Fazer a ligação de um utente com um resultado reativo ou um diagnóstico de infeção pelo VIH significa garantir que este recebe a avaliação e aconselhamento e que acede ao tratamento e cuidados de saúde na área do VIH.

 

Orientação

Orientação

Existem a ligação interna aos cuidados de saúde (por exemplo: testes de confirmação feitos no próprio serviço, serviço de acompanhamento, consultas de acompanhamento e aconselhamento, lembretes para fazer o rastreio seguinte, etc.) e a ligação externa aos cuidados de saúde (por exemplo: testes de confirmação feitos fora do serviço, acompanhamento hospitalar para a infeção pelo VIH, referenciação para outros serviços) que dependem do resultado do rastreio e das necessidades do utente. Por exemplo:

  • Resultado não reativo: disponibilização de serviço de lembrete para o próximo rastreio de rotina;
  • Resultado reativo: teste de confirmação, ligação aos cuidados de saúde na área do VIH;
  • Diagnóstico de infeção pelo VIH: ligação aos cuidados de saúde na área do VIH;
  • Referenciação para outros serviços – por exemplo, serviços na área das drogas e álcool, serviços de saúde mental (ver também a secção sobre acompanhamento e referenciação)
  • Ligação a recursos comunitários – por exemplo, médicos de família HSH friendly, grupos comunitários e redes sociais.

Fazer a ligação dos utentes recem diagnosticados com infeção pelo VIH a serviços de saúde especializados é uma forma específica de referenciação que necessita de planeamento e da criação de ligações aos serviços clínicos de forma a funcionar bem.

Os acordos formais – por exemplo, um Memorando de Entendimento entre o serviço de ARVBC e os departamentos e profissionais de infecciologia pode documentar a forma como será feita a ligação e servir de base para uma avaliação e renegociação regulares. O acompanhamento do resultado das referenciações é uma fonte importante de informação para os serviços de ARVBC e ajuda a compreender se esse sistema de referenciação está a resultar. Uma referenciação bem sucedida é um indicador importante na monitorização e avaliação.

 

Adaptação

Adaptação

O acompanhamento deve ser adaptado à capacidade do serviço de ARVBC e às preferências do utente. Por exemplo, se estiver disponível um serviço de lembrete para o próximo rastreio, o utente terá sempre de consentir aderir ao mesmo. Qualquer processo do género deverá ter em conta as leis e normas nacionais de proteção de dados.

O teste de confirmação poderá ser parte da referenciação para outros serviços ou poderá ser feito no próprio serviço de ARVBC. Por exemplo, o Checkpoint de Barcelona faz o teste de confirmação com testes de PCR (carga viral) nas suas próprias instalações e no próprio dia (o teste demora aproximadamente 90 minutos a dar os resultados). Isto reduz o stresse de ter de ir a outro sítio e aguardar uma semana pelo resultado.

Dependendo da disponibilidade dos serviços de infecciologia, o serviço de ARVBC poderão trabalhar em proximidade com um serviço em particular, de forma a garantir que os este está culturalmente adaptado e é acessível à população chave, ou poderá mesmo disponibilizar os serviços nas suas instalações. Isto poderá passar por incluir enfermeiros especializados na área do VIH a trabalhar no checkpoint, havendo assim a disponibilização de serviços clínicos.

Mostrar aos utentes com resultados reativos uma fotografia do funcionário do serviço de infecciologia (por exemplo: «Esta é a pessoa que o irá acompanhar no serviço de infecciologia. Pode chegar lá e dizer “Vim ver o enfermeiro XXX.”»), dando-lhes um cartão que poderão levar à sua primeira consulta.

Alguns serviços de ARVBC prestam serviços a turistas, outros não. Por um lado, o financiamento poderá ser exclusivamente para residentes (sobretudo em contextos com poucos recursos) e existem dificuldades na ligação aos serviços de saúde. Por outro, existem evidências que indicam que os HSH viajam muito pela Europa por motivos sexuais e, sendo os funcionários do checkpoint membros de uma rede europeia de serviços de ARVBC, poderão providenciar uma boa ligação aos serviços de saúde em diferentes países.

 

Melhoria de qualidade

Melhoria de qualidade

A questão seis das Self-evaluation Grids do Euro HIV EDAT foca-se sobretudo na ligação aos cuidados de saúde. Refletir e melhorar o acompanhamento e ligação aos cuidados de saúde poderá ser parte de uma melhoria estruturada da qualidade (mais ferramentas em: www.quality-action.eu) – por exemplo, coordenando anualmente, ou bianualmente, uma reunião especial de equipa sobre este tema. Recomenda-se que participem todos aqueles cuja presença for relevante (voluntários/funcionários remunerados, formadores, coordenadores) e que esteja disponível feedback dos utentes (resultados de avaliações) para dar forma à discussão (também se recomenda o uso do “Rapid Assessment” ou “Focus Group” do guia PQD, disponível com instruções detalhadas em www.quality-action.eu). Uma discussão reflexiva poderá conduzir à adaptação dos serviços de acompanhamento e ligação aos cuidados de saúde.

A qualidade geral do serviço de acompanhamento e da ligação aos cuidados de saúde depende não só da qualidade do serviço de ARVBC e do seu mecanismo de referenciação, mas também da qualidade dos serviços para os quais este é referenciado. Esta questão só pode ser abordada no âmbito de um processo geral de planeamento ou melhoria da qualidade, com a participação de todos os prestadores de serviço que dêem resposta a uma população chave em particular e às suas necessidades.

A Shift (disponível em www.quality-action.eu) é uma ferramenta abrangente que permite avaliar e melhorar a resposta geral à infeção pelo VIH numa dada região ou país. A abordagem usada pelo projeto W3, em Melbourne, na Austrália (disponível em www.w3project.org.au) disponibiliza outra opção de melhoria da qualidade em contextos em que programas individuais (sobretudo os baseados em trabalho de pares) interagem com outros prestadores de serviços num ambiente dinâmico e de constante mudança.

 


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Apoio individual
Descrição

Descrição

Pessoas que prestam apoio (por exemplo: pares, voluntários formados ou funcionários) individual a um utente por um período limitado e para uma necessidade específica.

 

Orientação

Orientação

A pessoa que presta apoio deve compreender a forma como fatores como a sexualidade, género, estatuto de migrante, diversidade cultural e linguística, idade ou algum tipo de deficiência podem aumentar a vulnerabilidade de uma pessoa e deve disponibilizar apoio individual e adaptado ao utente, sobretudo àqueles que foram recentemente diagnosticados com uma infeção pelo VIH.

Os mediadores de pares desempenham muitas vezes este papel no âmbito de um sistema de “acompanhamento” (“buddy system” no original). Neste caso, os utentes são acompanhados por um par com quem têm algo em comum (por exemplo: estatuto serológico para o VIH, sexualidade, língua, idade, etc.) de forma a conseguirem formar rapidamente uma ligação de confiança, e que têm experiência suficiente para prestar alguma orientação.

O apoio individual poderá incluir:

  • Escutar as preocupações do utente;
  • Dar exemplos da sua história e experiência pessoal de forma a quebrar os sentimentos de isolamento e aumentar a confiança;
  • Prestar apoio prático (por exemplo: procurando serviços, preenchendo formulários);
  • Acompanhar o utente às suas consultas;
  • Recordar o utente dos seus objetivos, decisões e consultas;
  • Perguntar ao cliente sobre como está a ser a sua experiência (por exemplo: ao revelar o seu estatuto serológico a outros, nas consultas médicas).

As pessoas que prestam apoio vêm complementar o papel do técnico de rastreio e o apoio adicional irá garantir que se atinge o objetivo do continuum de cuidados de saúde, sobretudo no que diz respeito à ligação e retenção no tratamento ou aos rastreios seguintes para os utentes em situação de maior vulnerabilidade à infeção pelo VIH.

 

Adaptação

Adaptação

Outra função é a prestação de apoio individual aos utentes em situação de maior vulnerabilidade. Nem todos os serviços de ARVBC têm capacidade para formar ou para alocar funcionários na prestação de apoio a utentes em situação de maior vulnerabilidade. Se um utente necessitar de apoio, poderá haver outra organização ou serviço – não necessariamente na área do VIH – que pode prestar apoio. Pode haver uma combinação de referenciação e apoio individual para responder às necessidades do utente.

Opções para reduzir custos:

  • Usar o mesmo grupo de voluntários para conduzir o rasteio e prestar apoio individual sempre que necessário;
  • Negociar a referenciação com outros serviços de base comunitária ou serviços de apoio social, de forma a garantir apoio às pessoas com vulnerabilidades específicas (por exemplo: em termos de sexualidade, migração, idioma, idade, etc.).

 

Melhoria de qualidade

Melhoria de qualidade

O método “Enquiries and Concerns Register” na PQD (Participatory Quality Development, disponível com instruções detalhadas em www.quality-action.eu) pode ser usado para recolher e analisar informações sobre as necessidades de apoio que os utentes possam ter.

Refletir sobre o sistema de apoio individual disponibilizado pelo serviço é uma parte importante de um processo estruturado de melhoria de qualidade. Pode ser feito, por exemplo, coordenando anualmente, ou bianualmente, uma reunião especial de equipa sobre esse tema. Recomenda-se que participem todos aqueles cuja presença for relevante (voluntários/funcionários remunerados, formadores, coordenadores) e que esteja disponível feedback dos utentes para dar forma à discussão.

Ferramentas abrangentes de melhoria da qualidade para projetos de prevenção e promoção da saúde, como o Succeed e o QIP, ambos disponíveis em www.quality-action.eu, incluem secções sobre avaliação de necessidades e os recursos disponíveis para responder às necessidades identificadas.

 


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Dados sobre ligação aos serviços de saúde
Descrição

Descrição

Pessoas que prestam apoio (por exemplo: pares, voluntários formados ou funcionários) individual a um utente por um período limitado e para uma necessidade específica.

 

Orientação

Orientação

Embora não seja sempre simples para o serviço de ARVBC, na qualidade de serviço de referenciação, obter feedback sobre o sucesso do seu trabalho a ligar utentes aos serviços de infecciologia, esses dados são essenciais para a monitorização do sucesso do seu trabalho. Um dos indicadores principais da rede COBATEST é “A proporção de utentes que tiveram um resultado reativo para a infeção pelo VIH e que foram referenciados para os serviços de saúde”.

Incluir um ponto sobre a disponibilização destes dados ao serviço de ARVBC nos acordos com os serviços clínicos (por exemplo num protocolo de colaboração) poderá ajudar a monitorizar este indicador.

Os indicadores sugerimos pelo COBATEST são:

  • Entrada nos cuidados de saúde ou acompanhamento feito por um infecciologista ou num serviço de infecciologia nos três meses após ter sido feito o diagnóstico no serviço de ARVBC;
  • A ligação aos serviços de saúde ter sido facilitada pelo serviço de ARVBC.

 

Adaptação

Adaptação

O processo de recolha destes dados poderá ter de ser adaptado a fatores locais, como:

  • Sistemas de identificação única no serviço de ARVBC ou nos serviços clínicos (de forma a manter confidencial a informação pessoal do utente no que diz respeito à ligação para os serviços de saúde);
  • Quem monitoriza a ligação aos serviços de saúde, os serviços clínicos, os serviços de rastreio ou ambos.
  • Requerimentos regionais ou nacionais sobre reporte de dados.

Para comprovar os sucessos na ligação aos serviços de saúde e identificar lacunas, é importante encontrar uma forma de monitorizar a referenciação dos utentes que obtêm um primeiro diagnóstico no serviço de ARVBC em qualquer sistema de recolha de dados já existentes.

Os dados podem ser recolhidos a parte de laboratórios e hospitais através da verificação das listas de identificadores únicos em intervalos regulares (colocando a questão “quantos códigos desta lista surgiram no vosso sistema durante este período?”). Não é necessário usar nomes, estando assim protegida a confidencialidade.

Se os acordos de confidencialidade e o consentimento informado do utente o permitirem, poderá ser possível confirmar junto dos funcionários do serviço de cuidados de saúde se determinado utente foi referenciado com sucesso e, se necessário, acompanhá-lo. É possível perguntar aos utentes se concordam com este tipo de acompanhamento após um resultado reativo.

Download: AIDES Linkage to care data form

 

Melhoria de qualidade

Melhoria de qualidade

Refletir sobre como são recolhidos, analisados e reportados os dados de ligação aos cuidados de saúde pode ser parte importante de um processo estruturado de melhoria de qualidade (ferramentas disponíveis em www.quality-action.eu). Pode ser feito, por exemplo, coordenando anualmente, ou bianualmente, uma reunião especial de equipa sobre esse tema. Recomenda-se que participem todos aqueles cuja presença for relevante (voluntários/funcionários remunerados, formadores, coordenadores). Um debate sobre este assunto poderá levar à adaptação do serviço de acompanhamento e ligação aos cuidados de saúde.

A Shift (disponível em www.quality-action.eu) é uma ferramenta abrangente que permite avaliar e melhorar a resposta geral à infeção pelo VIH numa dada região ou país, incluindo sistemas de recolha de dados, monitorização e reporte. A abordagem usada pelo projeto W3, em Melbourne, na Austrália (disponível em www.w3project.org.au) disponibiliza outra opção de melhoria da qualidade em contextos em que programas individuais (sobretudo os baseados em trabalho de pares) interagem com outros prestadores de serviços num ambiente dinâmico e de constante mudança.

 


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Plano de ação

Aconselhamento e ligação aos cuidados de saúde
Ligação aos serviços de saúde
ItemO que será feito?Quem o fará?Quando?Como será monitorizado?
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